43 anos de Internet

Há exatos 43 anos foi escrito o primeiro RFC (Request for Comments), motivo pelo qual muitos comemoramos no dia 7 de abril o nascimento da Internet. Imagino que poucas pessoas já leram ou sabem o que são RFCs fora do meio nerd: em resumo, são simples documentos de texto com não mais de 80 caracteres de largura que regulamentam os protocolos usados na Internet e são fundamentais para o desenvolvimento dos programas que você usa diariamente, inclusive o que você está usando para abrir o meu blog (seja no seu computador, no seu celular, ou no seu óculos).

Traduzi para o português (meio correndo e talvez porcamente; me corrijam se acharem alguma coisa muito errada) e recomendo a leitura do texto abaixo, escrito pelo cara que fez o primeiro RFC e publicado pelo The New York Times há três anos (para o aniversário de 40 anos da Internet). Além do valor histórico, acho que é um texto que tem muito a ver com o debate sobre as possibilidades que a internet do Wikileaks e do Mega Upload nos abre hoje e sobre os valores democráticos da rede, que têm sido duramente combatidos pelo conservadorismo do governo dos Estados Unidos e por iniciativas como a SOPA nos EUA e a Lei Azeredo no Brasil.

Como a Internet obteve suas regras

* Stephen Crocker

Hoje é uma data importante na história da Internet: é o aniversário de 40 anos dos chamados RFCs (Request for Comments). Fora da comunidade técnica, poucos sabem o que são RFCs, mas esses simples documentos moldaram o funcionamento interno da Internet e têm desempenhado um papel significativo no seu sucesso.

Quando os RFCs nasceram, não havia a World Wide Web. Mesmo no final de 1969, havia apenas uma rede rudimentar ligando quatro computadores em quatro centros de pesquisa: a UC Los Angeles, o Stanford Research Institute, a UC Santa Barbara e a Universy of Utah em Salt Lake City. O governo financiou a rede e os cem ou menos cientistas da computação que a utilizaram. Era uma comunidade tão pequena que todo mundo se conhecia.

Muito planejamento e muitas deliberações tinham sido feitos sobre a base da tecnologia da rede, mas ninguém tinha pensado muito no que fazer com ela. Então, em agosto de 1968, um punhado de estudantes e funcionários dos quatro locais começaram a se reunir intermitentemente pessoalmente para tentarem descobrir. (Fui sortudo o suficiente para ser um dos estudantes da UCLA incluídos nessas grandes discussões.) Só na primavera seguinte nós percebemos que deveríamos começar a escrever nossos pensamentos. Pensamos que talvez devêssemos juntar memorandos temporários e informais sobre os protocolos da rede, as regras pelas quais os computadores trocam informação. Me ofereci para organizar nossas primeiras notas.

O que deveria ser uma tarefa simples acabou se tornando um projeto desesperador. Nossa intenção era apenas encorajar outras pessoas a dialogarem, mas fiquei preocupado que soasse como se estivéssemos tomando decisões oficiais ou afirmando autoridade. Na minha cabeça, eu estava incitando a ira de algum professor de prestígio em algum estabelecimento da Costa Leste. Eu estava realmente perdendo o sono com a coisa toda e quando finalmente decidi escrever meu primeiro memorando, que lidava com a comunicação básica entre dois computadores, era madrugada. Tive que trabalhar no banheiro para não incomodar os amigos com quem eu estava hospedado, que estavam todos dormindo.

Ainda com medo de soar presunçoso, rotulei a nota “Request for Comments” (Pedido de Comentários). O RFC 1, escrito 40 anos atrás, deixou muitas perguntas sem resposta e logo se tornou obsoleto. Porém, os RFCs se enraizaram e floresceram. Eles se tornaram o método formal de publicar padrões do protocolo da Internet, e hoje são mais de 5000, todos disponíveis online.

Começamos a escrever essas notas antes que nós tivéssemos e-mail e mesmo antes que a rede estivesse realmente funcionando, então nós escrevíamos nossas visões para o futuro no papel e mandávamos pelo correio. Enviávamos uma impressão para cada grupo de pesquisa e eles tinham que tirar suas cópias.

Os primeiros RFCs variavam de grandes visões para detalhes mundanos, embora o segundo rapidamente tenha se tornado o mais comum. Menos importante do que o conteúdo desses primeiros documentos era o fato de que eles eram disponíveis de forma gratuita e qualquer um poderia escrever um. Em vez de um modelo de tomada de decisão baseado em autoridade, nós confiamos num processo que chamamos de “consenso básico e código em execução”. Todo mundo era bem-vindo a propôr ideias e, se pessoas suficientes gostassem e usassem, o projeto se tornava um padrão.

No fim, todos entendiam que havia uma utilidade prática em escolher fazer a mesma tarefa da mesma forma. Por exemplo, se quiséssemos mover um arquivo de uma máquina para a outra, se você projetasse o processo de uma forma e eu projetasse de outra, então qualquer pessoa que quisesse falar com nós dois teria que usar duas formas diferentes para fazer a mesma coisa. Então houve muita pressão natural para evitar tais inconvenientes. Provavelmente ajudou que naqueles dias nós evitávamos patentes e outras restrições; sem incentivo financeiro para controlar os protocolos, era muito mais fácil chegar a acordos.

Isso foi o melhor para a abertura dos projetos técnicos, e a cultura dos processos abertos foi essencial para permitir que a internet crescesse e evoluísse da forma tão espetacular como fez. Na verdade, nós provavelmente não teríamos a web sem eles. Quando os físicos do CERN quiseram publicar um monte de informações numa forma que as pessoas pudessem facilmente pegá-las e adicionarem às mesmas, eles simplesmente construíram e testaram suas ideias. Por causa do fundamento que colocamos no RFC, eles não tiveram que pedir permissão, ou fazerem quaisquer mudanças nas operações básicas da Internet. Outros logo copiaram-os — centenas de milhares de usuários de computador, então centenas de milhões, criando e compartilhando conteúdo e tecnologia. Isso é a Web.

Posto de outra forma, nós sempre tentamos projetar cada novo protocolo para ser útil tanto para seu próprio fim como para serem um bloco de construção disponível para outros. Nós não pensamos nos protocolos como produtos acabados, mas deliberadamente expusemos suas arquiteturas internas para fazer fácil que os outros os aproveitassem. Isso era a antítese da atitude das velhas redes de telefonia, que desencorajavam fortemente quaisquer acréscimos ou utilizações que elas não haviam sancionado.

É claro que o processo para publicar ideias e escolher padrões eventualmente se tornou mais formal. Nossas reuniões soltas e anônimas cresceram e se semi-organizaram no que chamamos de Network Working Group (Grupo de Trabalho da Rede). Nas quatro décadas desde lá, esse grupo evoluiu, se transformou algumas vezes e hoje é a Internet Engineering Task Force (Força de Tarefa da Engenharia da Internet). Ela tem alguma hierarquia e formalidade, mas não muita, e continua a ser gratuita e acessível a qualquer um.

Os RFCs cresceram também. Eles não são mais realmente pedidos de comentários, porque eles são publicados somente depois de muita examinação. Mas a cultura que foi construída no início continuou a desempenhar um papel importante em manter as coisas mais abertas do que elas poderiam ter sido. Ideias são aceitas e classificadas pelos seus méritos, com tantas ideias rejeitadas como aceitas.

A medida que reconstruirmos nossa economia, espero que tenhamos em mente o valor da transparência, especialmente em indústrias que raramente a tiveram. Seja na reforma do sistema de saúde ou na inovação da energia, as maiores recompensas virão não do que o pacote de incentivo paga diretamente, mas das perspectivas que abrimos para os outros explorarem.

Me lembrei do poder e da vitalidade dos RFCs quando eu fiz a minha primeira viagem para Bangalore, India, há 15 anos atrás. Fui convidado a dar uma palestra no Indian Institute of Science e durante a visita fui apresentado a um estudante que construiu um sistema de software bastante complexo. Impressionado, perguntei onde ele havia aprendido a fazer tudo aquilo. Ele respondeu simplesmente: “Eu baixei os RFCs e li.”

* Stephen D. Crocker escreveu o primeiro RFC há exatos 43 anos.

O sonho americano dos que mal dormem

Lá por volta de 2007, na época em que saiu, assisti À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness) em Santa Catarina. Na ocasião, minha impressão sobre o filme não foi boa e, com efeito, na minha memória não restava nada de positivo sobre ele. Me incomodou muito a mensagem do roteiro, algo como “não importa quão ferrado você está; se esforçando e acreditando nos seus sonhos você só depende de você para subir na vida”.

Inspirado pela ideia de assistir filmes que se passam em San Francisco e particularmente por ter visto um cartaz de um músico de rua na Chinatown dizendo que ele apareceu no filme, resolvi encará-lo novamente na semana passada. Dessa vez, achei tão brilhante que me vejo obrigado a escrever esta nota, que quero compartilhar com meus amigos no Brasil, para recomendá-lo.

“À Procura da Felicidade”, para muito além dessa mensagem e das belas imagens, e embora se passe na década de 80, é um fantástico retrato de uma característica muito atual da San Francisco que estou conhecendo nas oportunidades que tenho de visitá-la: uma cidade de sem-tetos, cada um por si à procura da sua felicidade. Não se trata de um problema só de San Francisco (alguém poderia argumentar que as pessoas vivem na rua lá porque é a cidade dos hippies — if you’re going to San Francisco, be sure to wear some flowers in your hair), mas de um problema que salta aos olhos nas grandes cidades dos Estados Unidos (em especial na Califórnia) e que neste país, onde a realidade dos 99% dificilmente tem dinheiro pra passar na TV, parece não ser muito divulgado e muito menos combatido da forma que deveria.

Em um estudo realizado com dados de 2005 e 2006, concluiu-se que todo ano uma a cada cinquenta crianças dos Estados Unidos encara não ter casa. Já seria absurdo, mas esse número hoje (pós-crise) é com certeza bem maior, já que várias pessoas têm perdido suas casas desde 2008. Camaradas que conheci da ISO do norte da Califórnia, que são ativistas em movimentos de moradia por aqui, estimam que 50 milhões (i.e., 1/6 de uma população de cerca de 300 milhões) já passaram pela experiência de ficarem sem teto.

Diferente de como funcionam as coisas no nosso país, aqui o governo não permite construções irregulares (tipo as nossas favelas). Como resultado, o que vemos é algumas pessoas vivendo em abrigos, algumas revezando casas de amigos, algumas nos seus carros, algumas acampadas (principalmente pós-2008), muitas nas prisões (0.7% da população dos Estados Unidos está presa neste momento e o número quadruplica se você considerar liberdades condicionais e pessoas em observação: é o recorde mundial) e muitas simplesmente nas ruas mesmo. Os abrigos são muito insuficientes para a quantidade de pessoas sem teto: em San Francisco, há uma vaga para cada quinze pessoas sem lugar para morar. Na maioria dos lugares, é preciso conquistar diariamente uma vaga.

Estou numa tentativa de falar com o máximo de pessoas que consigo para aprender sobre essa gente. Esses dias, pegando um trem, puxei conversa com um homem muito sujo, com sotaque muito engraçado (para mim) e com uma mochila, negro, velho, não me lembro o nome. Acho que ele gostou de mim: repetiu várias vezes que eu era louco, mas foi me contando várias coisas. Depois de trocarmos ideias descobri que era veterano do Vietnã. Falei pra ele que eu queria conhecer Oakland. Ele respondeu pra eu não ir, porque, nas suas palavras, “é uma cidade muito perigosa: muitos negros e sem-teto. Há muitos sem-teto aqui. Você não vê todos porque eles se escondem para não serem presos e você nem percebe que um é quando conversa com ele. Você com essa barba poderia ser um.”.

Sem entrar na discussão sobre outros problemas latentes como o racismo e a segregação, a falta de saúde, a falta de qualidade e o alto preço da educação, e a inércia dos que ainda acreditam no sonho americano e buscam [com necessidade e razão, mas usualmente em vão] individualmente a felicidade diante disso tudo, para não escrever um texto muito grande quero registrar apenas que estou há quase um mês e meio aqui e ainda me impressiono: é incrível o nível de desigualdade e de desumanidade que noto a cada minuto no país-modelo do capitalismo e na região do tão rico e inovador Vale do Silício.

A minha ideia, antes de vir pra cá, era que aqui as pessoas tivessem mais condições, que houvesse mais acesso a qualquer coisa que não só fast-food e gadgets de segunda linha: afinal, me parecia que o ganancioso capitalismo estadounidense já explora suficientemente o terceiro mundo. De fato, há muitas coisas bonitas e muito dinheiro aqui. No entanto, o dinheiro é muito concentrado e neste momento não acho que a vida dos 99% aqui seja tão melhor do que a vida dos 99% na América Latina. Talvez pela crise, pelo poder da propaganda, pelo individualismo ao qual são levados pela fé num sistema que os explora sem parar, pela aparente dificuldade de luta organizada e pela ausência de organizações de esquerda com influência de massas na história recente, seja o contrário. De qualquer forma, cada vez tenho mais certeza de que aqui e aí temos, entre outras coisas, um grande desafio em comum. A construção de outro futuro, que reinvente as relações humanas, no qual tenhamos igualdade e democracia de verdade é uma necessidade urgente e internacional.

Publicado originalmente no Juntos.

Copa do Mundo

Na primeira vez que fui pra empresa, topei com um cara simpático que trabalha no andar de cima. Acho que seu nome é Nicholas, mas não que isso seja relevante. Perguntei pra ele alguma coisa e ele me ajudou a chegar na porta da empresa. Na saída do trabalho, hoje, ele me viu de longe e perguntou se deu certo o trabalho e como estavam as coisas. Conversa padrão e tudo está fine, cool e nice. Interessante foi a continuação da conversa.

“Qual o site mais famoso do Brasil pra compra e venda de tickets?” Primeiro eu entendi passagens aéreas, então falei do decolar.com e do submarinoviagens.com.br. Ao entender que a pergunta tratava de ingressos (pra shows, ele disse então), falei do ingresso.com.br. “Ingresso é ticket em português, falei.” Ele respondeu, pra minha surpresa: “Eu sei”. Pra fazer a conversa fluir, continuei dizendo, voluntariamente, que há sites também onde as pessoas compram ingressos de futebol como o ingressofacil.com.br.

Ele não falou nada, mas pareceu muito interessado e pareceu ter anotado o endereço na sua cabeça, o que me deixou curioso. Então eu perguntei inocentemente se ele era de alguma empresa de venda de ingressos. Surpreendemente ele disse que não. Novamente por pura curiosidade, aí, perguntei se ele estava planejando fazer algum serviço de venda de ingressos pros EUA ou algo do tipo. Também disse que não. Eu olhei com uma cara de curiosidade pra ele e ele continuou: “Meu interesse é no Brasil mesmo.”

Estranhando bastante a conversa, perguntei então o porquê. Enfim, mistério resolvido: ele falou que está estudando o Brasil por causa da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Não é incrível? É a segunda vez em dois dias que alguém me pergunta algo sobre a Copa de 2014.

“Bom… De fato acho que dá pra ganhar muito dinheiro com a Copa.” foi a última coisa que falei, contemplativo, antes de nos despedirmos.

TV e café da manhã

(originalmente publicado no Facebook na manhã da quinta-feira 09/02 — horários em UTC-8 — estou copiando pra cá pra registrar)

7:32 — Passou uma propaganda de car title loan aqui na TV que pareceu muito aquela propaganda “Refinancie sua casa” do filme “Capitalismo: uma história de amor” do Michael Moore.

7:39 — A pessoa fala um pouco no jornal e termina com: “Coloquei mais informações na minha página no Facebook.” Além dos Twitters dos editores que fazem comentários no rodapé da tela, várias vezes aparecer o letreiro “Acesse nosso Twitter (ou nossa página no Facebook) pra ver as breaking news.” e tal. Bem interessante. A televisão aqui tá muito voltada pras redes sociais.

7:50 — Rá! Descobri (pela internet) como abrir uma caixa de leite. Da próxima vez nem vou precisar de tesoura :)

Empresa

Originalmente publicado no Facebook às 21h45 (UTC-8) da quarta-feira 08/02. Um pouco modificado pra registrar no blog.

Até queria falar do sol e da manhã de carnaval (a canção do Orfeu Negro tocava na Starbucks, com letra em português, quando entrei lá hoje), das crianças que caminhavam pra escola, das moças de bicicleta que pilotavam na direção oposta, do piano de cauda numa casa com porta aberta (eu quase entrei pra tocar, mas fiquei com medo de ser preso), da forma diferente como as pessoas aqui se relacionam, do céu estrelado e dos olhos das ruas às 19h00, mas (maldito jet lag!) são só 21h20 e já estou morrendo de sono pra escrever sobre essas coisas românticas agora (e, além do mais, no Brasil acho que deve estar todo mundo dormindo mesmo, já que aí são 3h20).

Então: Agora que já deixei registrado que essas coisas aconteceram (estou me sentindo mais ou menos como quando cheguei em São Paulo notando essas coisas pequenas), escreverei sobre coisas mais diretas mesmo (também interessantes, na minha opinião) e, mais precisamente, sobre o estágio.

Voltei há pouco do primeiro dia na empresa. Fui muito bem recebido. Há gente de todo lugar. Almocei com um alemão, um búlgaro e um americano. Do meu lado senta um espanhol. Já conhecia daqui um egípcio. Conheci também um canadense. Todos muito simpáticos, aparentemente ótimos programadores, dispostos a conversar e a ensinar o que estão fazendo.

Meu desktop é o maior computador que já vi. A resolução é algo como 2560×1600. É quatro vezes a tela que estou acostumado (o louco é que todo mundo na empresa usa dois monitores desse tamanho!). Roda Ubuntu.

O laptop que me deram é um MacBook Pro (roda Mac).

Passei o dia configurando os computadores; resolvendo a papelada; conhecendo as pessoas; usando, conhecendo e lendo partes do código do imo.im (aliás, a partir de quando arranjar um celular acho que vou passar o dia online em todos os mensageiros instantâneos que uso pelo aplicativo do imo.im pra Android, que achei o máximo).

A empresa tem lanches e refrigerantes de graça. Todos os dias também oferece almoço ou jantar. É bem localizada e é perto de casa, tem várias bolas (de basquete, futebol, vôlei), uma mesa de sinuca, aparelhos de ginástica (falando nisso, me ofereceram academia), gostei bastante do ambiente.

Próximos passos mais burocráticos por lá: social security number, plano de saúde, resolver o complicado formulário W-4 e descobrir quanto vou pagar de imposto.

O mais importante e aí não mais burocrático: descobrir o que vou desenvolver. Me parece que vai ser bem legal.

Terminada a propaganda (acho que sou facilmente impressionável) e mudando de assunto pra algo ainda nerd (na verdade, mais nerd), mas não-tão-relacionado: amanhã às 8h00 (14h00 em São Paulo) tem single round match do TopCoder. Vou fazer antes de ir trabalhar se estiver acordado e disposto. (nota da reedição pro blog: não fui muito bem, mas paritcipei :)) Participem aí, pessoas que tão no acampamento em Campinas e demais maratonistas!

No mais, até me acostumar com a dinâmica da empresa e com o fuso horário, acho que só vou conseguir aproveitar bem o tempo livre do fim de semana.

Quero muito bolar uma estratégia pra me aproximar dos estudantes de Stanford pra ter com quem tomar uma cerveja conversando sobre aleatoriedades e descobrir como é a universidade aqui.

Por falar em Stanford, só hoje lembrei que é a universidade do grande Donald Knuth.

Melhor parar de escrever antes que eu caia em cima do teclado de sono e que o texto fique tão grande que ninguém leia.

© 2005–2020 Tiago Madeira